isa katupyryb

Isa Hansen Katupyryb (1996), pessoa agênero nascida no interior de São Paulo, com raízes originárias de um povo de primeiro contato, interrompido quando a Bahia ainda nem era Bahia.
Residente da região metropolitana de São Paulo desde 2014, é cineasta, escritora e artista visual.
Se formou em cinema pelo ProUni em 2018 e foi selecionada para o mestrado em Cinema Documental pela EICTV - Cuba em 2025.
Fotógrafa desde 2010, hoje atua diretamente no Hip Hop e na Arte Indígena Contemporânea por meio do audiovisual e produção cultural.

Produziu mais de 60 videoclipes de Hip Hop e muita fotografia com nomes de peso na música, entre eles, Cris SNJ, Bob 13, Victor Xamã, NiLL, Souto Mc, Torya, Dory de Oliveira, Preta Ary, Luana Hansen, P.MC, Edivan Fulni-ô, Brisa Flow, etc.
Idealizou e dirigiu o projeto de inclusão de gênero da Batalha da Aldeia, segunda maior batalha da América Latina, dirigindo a produção das cyphers “FATOS” e “808”, com Brisa Flow, Boombeat, Monna Brutal, WinniT e Torya.

Dirigiu, filmou e editou a série de 7 relatos documentais de pessoas indígenas em contexto urbano junto ao coletivo O Não-Lugar(2021) e também os documentários do Fórum Nacional de Mulheres do Hip Hop - Aracaju 2019 e DF - 2023.
Foi diretora de fotografia do curta metragem “Bioma”(2024), de Porañ Puri, educadora audiovisual do Museu da Pessoa no projeto Vidas Indígenas, com o povo Enawenê Nawê(2024) e foi equipe de câmera do documentário “Pajubá”, de Gautier Lee e Hela Santana(2023) e do documentário “Condições”(2024), sobre pessoas trans com deficiência.

Editou os vídeos da exposição Vidas Indígenas(2022) e Indígenas Pela Terra e Pela Vida(2023), do Museu da Pessoa,
fotografou Márcia Mura para a matéria da ONU Mulheres “Da terra à voz: histórias de cinco mulheres indígenas...”(2023), captou o audiovisual da programação TePI - Teatro e os Povos Indígenas (2023) e foi assistente de fotografia da campanha de moda indígena e meio ambiente Weá Terra Fértil - National Geographic, com Day Molina e Sioduhi (2021).

Dirigiu, captou e montou produções audiovisuais para o Canal Brasil de 2015 a 2019 e tem matérias sobre seu trabalho publicadas em portais como Hypeness, Rap Mais e Vice Noisey, além de uma matéria sobre Música Indígena Contemporânea publicada no portal Kalamidade, onde foi co-autora (2021).

Dirige atualmente o projeto “Revista Vive”, uma revista sobre arte, cultura e luta indígena, contemplado pelo V.A.I. 2024.
Publicou a matéria “ 50 anos de hip hop, 523 anos de resistência indígena: O que Hip Hop e cultura indígena tem a ver?” no portal Strads (2023) e foi co-autora do artigo "Quem Me Navega É O Mar: Retomadas Indígenas - O Não-Lugar"(2022).
É autora e curadora da playlist "Música Indígena Contemporânea Atemporal" no canal do coletivo O Não-Lugar, que reúne mais de 75 nomes.

É membro do COLETIVO SOLOS e do núcleo de comunicação da Conferência Livre e Popular de Indígenas em Contexto Urbano Marçal de Souza, do Seminário Etnocídio Indígena e júri técnico de audiovisual dos prêmios Rap Br e Genius Brasil de Música Brasileira.

Participou das mesas "Movimentos Artísticos e Resistências LGBTQIAP+”, "Processos Criativos Artísticos e Indígenas” e "O que configura o disco do ano?” - com Kondzilla, Loud e Genius.